Transcorria o ano de 1666, quando foi realizada, na ribeira Maxaranguape, a cerimônia de posse de Sesmaria concedida ao governador João Fernandes Vieira, na oportunidade representado pelo Padre Leonardo Tavares de Melo, então Vigário de Natal; A sesmaria, abrangia toda área entendida como devoluta entre Ceará-Mirim e Touros.
Em 1832, às margens do rio Maxaranguape, a existência do povoado já era uma realidade, formada na maioria por pescadores e veranistas.
Ao redor da Capela de Nossa Senhora da Conceição surgiam moradias simples, escola e as casas de veraneio aos senhores de engenho do vale do Ceará-Mirim.
Dois fatores importantes para o crescimento do povoado foram a boa qualidade de suas terras e a pesca farta.
Por causa da grande seca que se abateu no Rio Grande do Norte, nos anos de 1877 e 1879, grande número de sertanejos fugindo da estiagem deixaram suas terras de origem em busca de novos horizontes e chegaram ao vale fértil do Maxaranguape. Naqueles tempos de falta de chuvas, finalmente, encontraram o oásis procurado.
Ali se fixaram constituindo famílias, plantando sementes, colhendo frutos da terra e do mar e participando do engrandecimento da região banhada pelo rio perene que deságua no oceano atlântico, na formosa Barra de Maxaranguape. Em 17 de dezembro de 1958, através da Lei nº 2.329, o povoado desmembrou-se de Touros, tornando-se município com o nome já bem conhecido de Maxaranguape.
O significado do nome Maxaranguape Provém do tupi maracaiá-u ( o rio ou a bebida dos maracajás). Maracajá é o mesmo que “Jaguatirica”- gato do mato.
Fonte: FamilySearch;IBGE.

Que História linda da minha maravilhosa cidade
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